Assim, a província de Santa Fe e a Corporação Financeira Internacional (IFC), uma entidade do Banco Mundial, estabeleceram uma aliança estratégica em longo prazo para apoiar a implementação de um plano de investimento, baseado em uma combinação de financiamento e assessorias técnicas.
Segundo precisou Lifschitz, a gestão está muito avançada e o crédito de 300 milhões de dólares seria destinado na sua totalidade para recapeamento em localidades de Santa Fe. Essa quantia, está em consonância com a mensagem enviada pelo Executivo provincial à legislatura essa semana, para pedir autorização para endividamento internacional por esse mesmo valor.
"Tivemos um muito bom encontro no Banco Mundial com o responsável argentino na entidade, e a equipe do banco, no que se revisaram diferentes alternativas de financiamento e onde demos os passos finais para conseguir um empréstimo por 300 milhões de dólares para poder assistir todos os municípios e comunas da província para a execução da pavimentação asfáltica urbana, e que será feita nos primeiros meses de 2018", salientou o governador.
"A presença de todo o espectro político da província de Santa Fe nessa missão foi muito importante, já que depois da visita junto com o presidente no mês passado a Nova Iorque na procura de investimentos, hoje a província busca de novo interessados potenciais e linhas de financiamento, dando um claro gesto de diálogo político e estabilidade institucional, que se tornam um sinal perante o mundo", afirmou o mandatário.
Do mesmo modo, com base no acordado através do Governo de Santa Fe, a IFC também apoiaria a província com assessorias técnicas (AT) em Água, Transporte, Projetos de Infraestrutura e Mudança Climática.
Após a aprovação da Legislatura de Santa Fe do endividamento e a firma da Carta de Mandado com o IFC, se procederá à preparação do Acordo do Empréstimo e a sua subscrição, que de acordo com o conversado no Banco Mundial seria durante os primeiros meses de 2018.
O percurso por Washington incluiu reuniões de relevância com a Câmara do Comércio Estadunidense, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
A comitiva liderada pelo governador Miguel Lifschitz, foi integrada pelos senadores Felipe Michlig e Armando Traferri, e os deputados Luis Rubeo, Julián Galdeano, Federico Angelini e Joaquín Blanco.
Também acompanharam o secretário de Finanças, Pablo Olivares, o subsecretário de Comércio Exterior e presidente da Agência Santa Fe Global, Carlos Braga, e Débora Marini, diretora da Agência Santa Fe Global.
Após as negociações, Lifschitz estará esse sábado de regresso ao país.
REUNIÕES NO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
Por outro lado, o governador de Santa Fe, junto com a comitiva que o acompanha se entrevistaram com o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, que mostrou um claro conhecimento da província e celebrou a visita.
"O encontro com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, foi muito importante para analisar as diferentes alternativas de financiamento com as que conta a instituição para a província, tanto para o setor público e o setor privado, e houve um grande reconhecimento a Santa Fe por sua atividade econômica e qualidade institucional. E também se destacou especialmente a presença de todo o espectro político, representado na delegação que nos acompanha", explicou Lifschitz. E acrescentou: "A reunião com as mais altas autoridades do BID, em Washington, nos posiciona em um lugar imelhorável para obter créditos para projetos públicos ou privados de Santa Fe".
OPINIÃO DE LEGISLADORES QUE FIZERAM PARTE DA COMITIVA
Federico Angelini, deputado de Cambiemos, afirmou que "tivemos uma extensa agenda para o futuro de Santa Fe. Essa iniciativa do governador Lifschitz abre a possibilidade de receber investimentos na província de Santa Fe, como também potenciar as empresas locais para poder exportar, para gerar emprego e baixar a pobreza".
"O fato de ter tido uma delegação encabeçada pelo governador acompanhado por dirigentes que representam todo o espectro político provincial foi considerado um gesto de maturidade e de avanço, que gerou previsibilidade para o empresariado".
"Logo no marco de reuniões com entidades financeiras como o BID e o Banco Mundial, ambas abrem a Santa Fe, a possibilidade de financiar obras essenciais a muito baixo custo. A inserção da Argentina no mundo, o fato de sermos previsíveis, nos coloca na frente a respeito do resto das províncias pelo baixo endividamento e seu superávit orçamentário", concluiu Angelini.
"A missão foi totalmente bem sucedida, com os inversores com os que falamos, convidando-os pra fazer possíveis investimentos em Santa Fe, uma província com diversidade, com oportunidades, com tradição no institucional e jurídico e na solidez. A missão foi encabeçada não só pelo governador, senão também acompanhada por legisladores de todos os setores políticos", salientou o senador Felipe Michlig.
"Os 300 milhões de dólares são para levar obras de pavimentação asfáltica urbana nas cidades e povoados de nossa província, o que é muito alentador, já que melhorarão a qualidade de vida das pessoas. Também o fato de conseguir resposta para as empresas de agronegócios, como também de agricultura familiar", afirmou.
SOBRE O IFC
Integrante do Grupo Banco Mundial, é a principal instituição de desenvolvimento internacional dedicada ao setor privado. Trabalhando em mais de 100 países para ajudar a eliminar a pobreza e promover a prosperidade compartilhada.
Conta com uma pasta de empréstimos e investimentos em capital acionário por valor de USD 52 mil milhões e 2 mil clientes ativos.
QUE BENEFÍCIOS TRAZ UMA ALIANÇA ESTRATÉGICA COM IFC?
Relação em longo prazo: A IFC visa trabalhar com um grupo seleto de governos subnacionais na América Latina que estejam comprometidos com a sustentabilidade e a inovação através da redução da brecha de infraestrutura urbana, que por sua vez ajude a melhorar a competitividade e as condições de vida dos seus habitantes.
Valor agregado com Assessorias Técnicas: a IFC visa conhecer em primeira mão as fortalezas e áreas de melhoras do governo subnacional a fim de oferecer uma combinação de financiamento e assessorias técnicas que se ajustem às necessidades do governo, seus vizinhos e autoridades.
Expertos internacionais: conta com uma gama de expertos com experiência global em diversos setores relevantes para os governos subnacionais em temas de infraestrutura urbana.
Exposição global: ao ser uma entidade internacional com presença em nível global em 183 países, a IFC é um aliado estratégico que pode ajudar os governos subnacionais a se posicionarem internacionalmente e ao intercâmbio de conhecimento.
Empoderamento perante a mudança climática: as cidades geram aproximadamente 70% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. A IFC apoia os governos subnacionais para fortalecer suas capacidades e estar empoderadas para abordar a planificação contra a mudança climática.
