O Registro começou a funcionar em Santa Fe e Rosario com os ingressantes na Instituição. Ele vai permitir contar com a informação detalhada da arma, as munições e a relação com seu portador.
Miércoles 13 de agosto de 2014 O Ministério de Segurança da Província, através da Subsecretaria de Controle de Armas, colocou em andamento o Registro Balístico de Armas para os novos ingressantes à força policial.
Completaram o processo de registro de armas – entre os dias 8 a 13 de agosto - aqueles agentes que se formaram este ano no Instituto de Segurança Pública (ISeP) e já pertencem à Polícia da Província de Santa Fe, nas unidades regionais l e ll, do departamento La Capital e da cidade de Rosario.
Foi concebido com o intuito de assentar, de forma orgânica e sistêmica a lista das armas regulamentares que o Ministério de Segurança atribui aos membros da nova polícia.
Igualmente, as autoridades procuram reservar e conservar, de forma adequada a ogiva do projétil com a bainha (já desencadeada), de cada uma das armas fornecidas; mesmo que permitir a posta em prática de procuras rápidas, da relação entre as evidências delitivas, as armas e o seu portador, para acelerar desta forma a velocidade de processamento e a resolução dos processos .
CONTROLE, SENSIBILIZAÇÃO E DESARME
O Ministro de Segurança Pública, Raúl Lamberto, disse que, “no marco do Plano de Segurança democrática que o governo leva adiante , esta iniciativa se assenta nas ações de controle de armas, sensibilização e desarme da sociedade civil”.
“Esta é a forma de colocar em foco uma questão central”- disse o ministro- “ter um banco de dados completos de armas, os projéteis e seu destinatário, o qual permite seguir a trajetória da mesma além do que possa acontecer com ela”.
“Na prova balística que se realiza, nós conservamos uma amostra de bala como testemunha, a qual constitui a impressão digital da arma, que será de utilidade no caso de que um fiscal solicite laudo pericial”, assinalou o funcionário.
O Ministro Lamberto afirmou que, “essa é uma primeira etapa, realizada com os que principiam sua atuação nas unidades regionais l e ll, para logo depois avançar com os restantes”, adiantando que, “a meta é conseguir chegar, em algum momento, ao registro completo de armas e projéteis dos aproximadamente 19.000 oficiais de polícia em um intento de cobrir toda a força”.
O PROCESSO EM TRÊS ETAPAS
O processo completo para o registro da arma e seus projeteis envolvem três instâncias. Nesse sentido, o subsecretário de Controle de Armas, maias Palavecino, explicou que, “em primeiro lugar os agentes recentemente incorporados recebem a arma regulamentária e as munições e assinam uma nota por triplicado onde deixam o registro de seus dados pessoais, os do policial atuante e os da arma. Estes últimos são: tipo de arma, o sistema de acionamento, a marca, o calibre e quantidade de cartuchos”.
“ As três cópias são repartidas entre o oficial de polícia, outra na Unidade Regional e a última fica na Subsecretaria de Controle de Armas, dependente da Secretaria de Segurança Pública”.
A segunda instância do processo consiste na prova balística. Nesse ato se dispara a arma de fogo e fica em resguardo a ogiva do projétil com sua correspondente bainha, com o fim de identificar e individualizar a arma de fogo segundo as estrias que ficam impressas na ogiva e nas marcas das bainhas produto do acionar”.
Palavecino destacou que “o agente encontra-se presente durante o processo”, e por último assinalou que, “como última instância, um instrutor de tiro oferece algumas considerações a modo de repassar o aprendido no Instituto de Segurança Pública (ISeP), em seguida os policiais de dirigem ao polígono para uma prática com as novas armas que portarão em seu trabalho diário”.