Em um clima econômico marcado por crise de crédito, volatilidade financeira e taxas de juros de referência superiores a 50% em todo o país, o governo de Santa Fe, liderado por Maximiliano Pullaro, assumiu um forte compromisso em garantir que o setor privado, de empreendedores até grandes indústrias, tenha acesso a financiamento a taxas competitivas para investimentos ou expansão em infraestrutura. "O financiamento para o setor privado, com taxas atrativas e competitivas, é uma ferramenta fundamental que nos diferencia em nível nacional", afirmou Gustavo Puccini, Ministro do Desenvolvimento Produtivo de Santa Fe.
“Há um contexto que exige políticas que reduzam o custo do financiamento e o direcionem para setores produtivos estratégicos. A política monetária atual e o custo do dinheiro são um obstáculo para qualquer projeto produtivo. O financiamento para o setor privado é um insumo básico para gerar crescimento. É por isso que oferecemos uma oferta ampla, garantindo que a maioria dos setores tenha acesso a ferramentas financeiras que lhes permitam crescer e competir no mercado global”, disse Puccini.
Apoio à produção
Segundo dados de um relatório elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Produtivo, "o crédito continua caro: em meados de 2025, as taxas ativas dos bancos públicos e privados estavam entre 46% e 58% ao ano, dificultando o acesso especialmente para as PyMEs". Nesse contexto, destaca-se a política promovida pelo Governo de Santa Fe, por meio de linhas de crédito que abrangem desde a primeira etapa da cadeia produtiva, onde os empreendedores podem solicitar financiamento aos municípios e comunas, até linhas outorgadas por meio do Conselho Federal de Investimentos (CFI) e do Banco de Investimento e Comércio Exterior (BICE).
Por conseguinte, a Província de Santa Fe implementou uma política sustentada de apoio ao financiamento produtivo. Sob a liderança do Governador Maximiliano Pullaro e do Ministro do Desenvolvimento Produtivo, Gustavo Puccini, os instrumentos financeiros disponíveis se multiplicaram, articulando subsídios de juros, fundos rotativos para empreendimentos não bancarizados, implementando-os por meio de Agências de desenvolvimento e convênios com bancos públicos e privados, além da adesão a linhas do Conselho Federal de Investimentos (CFI), enquadradas no Programa Santa Fé Activa. "Ao longo de 2024, essas ferramentas permitiram a concessão de mais de 760 empréstimos em um valor superior a $ 46 bilhões. Este ano, 1.526 empréstimos foram administrados somente por meio de bancos formais e 856 empréstimos foram adicionados por meio da linha para empreendedores", explicou o ministro.
Santa Fe Activa
A oferta de crédito disponível, tanto de bancos públicos quanto privados, tem sido canalizada por meio do programa Santa Fe Activa. Até o momento, em 2025, mais de $ 215 bilhões foram alocados em 58 linhas de crédito para diversos setores, com subsídios provinciais entre 3 e 25 pontos percentuais, o que permitiu a redução das taxas finais para níveis que variam de 0% a 40%, dependendo do tipo de linha e do perfil do solicitante. Desse total, mais de $ 118,468 bilhões já foram executados em empréstimos para empresas, produtores e setores estratégicos, consolidando Santa Fe como a única jurisdição do país que garante acesso direto a financiamento com taxas reais abaixo do mercado.
“Temos a responsabilidade de dotar o nosso setor privado de todas as ferramentas necessárias para crescer e gerar empregos. Cada nova máquina colocada em funcionamento pode gerar um novo emprego”, enfatizou o ministro.
Por outro lado, o ministro enfatizou que “em 2024, destinamos $ 10,613 bilhões em subsídios de juros, valor que cobriu o custo total de todo o prazo das linhas de crédito. Em 2025, porém, o desembolso projetado é de $ 15,318 bilhões somente para o atual ano fiscal, o que demonstra um impacto muito maior, pois esse valor corresponde apenas a um ano e não a todo o prazo, que será ainda maior”.
Puccini também lembrou que, no início do governo Milei, "o Banco Nación tinha a missão de gerar empréstimos para o setor produtivo, com taxas competitivas. Isso agora foi abandonado; a situação atual parece ter impactado de maneira negativa no governo nacional. Entendemos que eles deveriam retornar ao caminho inicial e reduzir as taxas de juros dos empréstimos, com foco estratégico no setor produtivo."