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Pullaro: "Vamos levar ao Congresso legisladores que defendam o campo, a produção e a indústria"

Na 118ª Expo Rural Rafaela, o governador enfatizou que "quando a Argentina se tornar mais parecida com Santa Fe, será um país diferente".


A 118ª Expo Rural de Rafaela foi o local escolhido pelo Governador Maximiliano Pullaro e pela Vice-Governadora Gisela Scaglia para enviar uma forte mensagem política e produtiva. No encerramento da tradicional feira agrícola, ambos enfatizaram a necessidade de fortalecer a representatividade de Santa Fe no Congresso e a defesa do interior produtivo. A cerimônia contou também com a presença do Ministro do Desenvolvimento Produtivo, Gustavo Puccini; da Presidente da Câmara dos Deputados, Clara García; do Senador por Castellanos, Alcides Calvo; do Prefeito Leonardo Viotti; e do Presidente da Sociedade Rural de Rafaela, Leonardo Alassia, anfitrião do evento. 

“Aproveito esse momento para cumprimentar as famílias rurais que estão aqui e que acordam cedo todos os dias para colocar em funcionamento esta máquina produtiva que sustenta a Argentina”, abriu Pullaro, dirigindo-se a um auditório lotado de produtores. Ele acrescentou: “Estamos no coração da bacia leiteira, que fornece tantos recursos para o país, e também no coração da indústria, que gera trabalho e emprego. Porque Santa Fe é tudo isso: é campo, é indústria e é comércio.”

Defender o interior produtivo

O mandatário provincial enfatizou a diferença que o interior produtivo faz. "Se as pessoas em Buenos Aires prestassem mais atenção à província de Santa Fe, a Argentina estaria muito melhor", afirmou. Para Pullaro, a natureza de reinvestimento do setor é fundamental: "Quando um recurso sobra, o campo o investe para produzir mais, e a indústria o investe em um novo armazém ou linha de produção. Ninguém pensa em paraísos fiscais ou criptomoedas; se pensa em criar empregos."

O governador deu grande ênfase aos investimentos do governo provincial em obras públicas, que beneficiam todos os setores: "Quando assumimos o cargo, a província tinha déficit fiscal e dívida. Ao reduzir a participação do estado, começamos a investir em obras públicas. Reparamos 3.400 quilômetros de estradas e 1.200 quilômetros de canais. As chuvas recentes mostraram a diferença: Santa Fe não teve os problemas de Bahía Blanca porque houve investimento aqui."

Pullaro também reafirmou sua posição contra o governo nacional: “Quando quiseram aumentar as retenções, eu fui o primeiro a me manifestar. As retenções são o pior imposto da Argentina. Queremos uma reforma tributária, mas, acima de tudo, precisamos defender o interior produtivo e trabalhador que sempre impulsionou o país.”

O governador sustentou que essa defesa deve se expressar na representação legislativa: “Não pode ser que os projetos nacionais criados no AMBA nos imponham os legisladores. Precisamos de deputados de Santa Fe que defendam a produção, o campo e a indústria. Quando a Argentina se tornar mais parecida com Santa Fe, será um país diferente. 

Aqui vocês têm um governador que é um aliado do campo, disposto a trabalhar ao seu lado.” “Devemos ter legisladores nacionais que defendam a produção. Devemos ter legisladores nacionais que defendam a agricultura. Devemos ter legisladores nacionais que defendam a indústria. Devemos ter legisladores que defendam esse interior produtivo que sempre impulsionou a Argentina”, incentivou o governador.  

Esforço e Trabalho

Scaglia, por sua vez, falou sobre a identidade santafesina representada pelo campo: “Sou filha e neta de produtores; cresci cercada de sacrifício e trabalho duro. É por isso que, em nossas visitas, entendemos essas famílias que dedicam dias e noites para manter seus negócios funcionando. É isso o que somos”, disse. Ela também alertou: “Nós, moradores de Santa Fe, não queremos retenções ou um imposto sobre combustíveis que nunca volta para a província. Não recebemos nada desse imposto, nem em rodovias nacionais, que são um desastre, nem em subsídios ao transporte. Consertamos tudo com nossos próprios recursos”, enfatizou a vice-governadora.

Scaglia acrescentou: "Defender nossa província significa cuidar de nossa terra, com a responsabilidade de construir um futuro que se pareça mais conosco e menos com o conurbano bonaerense. Queremos uma Argentina de esforço e trabalho, que nos deixe os recursos que produzimos. Por isso, precisamos de vozes de Santa Fe que nos representem, que amem esta província e que carreguem no sangue o que somos: um povo de sacrifício, invencível e imparável."

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