O Governo da província, através do Ministério da Justiça e Segurança, iniciaram uma “oficina avançada para contrapor o pequeno tráfico e a comercialização varejista de drogas sintéticas”, junto com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc, segundo suas siglas em inglês) e a Polícía de Investigações do Chile.
Na abertura, o ministro da Justiça e Segurança, Pablo Cococcioni assinalou que “a política criminal da gestão tem se visto plasmada desde o início num pacote de leis e instrumentos legais que incluíram reformas ao Código Processual Penal, à lei organizativa da promotoria, aspectos da Polícia e a Polícia de Investigações, a desfederalização da persecução penal do pequeno tráfico e a reforma de execução penal entre outros muitos instrumentos e que agora devem ser implementados. Para isso estamos trabalhando fundamentalmente na implementação para o microtráfico, mas também estamos em processo de implementação de uma mudança entre a Promotoria e a Polícia de Investigações a partir do que será em muito pouco tempo o trabalho por diretivas”, destacou.
“Tudo isso vai nos obrigar, desde as agências executivas, a profissionalizar-nos, a mudar nossa dinâmica de trabalho para aprofundar a luta tanto contra o crime organizado como contra manifestações delitivas que em outro momento foram minimizadas ou subestimadas e hoje estão se revelando como uma das principais fontes criminógenas nas zonas urbanas, como é a venda varejista de drogas nos bairros”, continuou o ministro.
Por último, Cococcioni agradeceu o trabalho conjunto entre Santa Fe e a Polícia do Chile ao salientar que “pudemos apresentar uma agenda muito importante de cooperação internacional e queremos agradecer à equipe de capacitadores por estar conosco neste processo de intercâmbio e cooperação”.
Entre outros, estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, Omar Pereyra; o secretário de Relações Internacionais, Claudio Díaz; o secretário de Análise e Gestão da Informação, Esteban Santantino; a subsecretária de Relações com o Poder Judiciário, Florencia Blotta; o cônsul Geral do Chile em Rosario, Rodrigo Mario Araya Mourgues, e o coordenador de Projetos do escritório das Nações Unidas sobre a Droga e o Crime para a Região Andina e Cone Sul, Luis Ignacio García Sigman.