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O ministro Farías se reuniu com o embaixador suíço

O embaixador da Suíça na Argentina, Hanspeter Mock, visitou na quinta-feira a cidade de Santa Fe e foi recebido pelo ministro do Governo e Reforma do Estado, Pablo Farías.

O ministro Farías se reuniu com o embaixador suíço

Na quinta-feira, o ministro do Governo e Reforma do Estado, Pablo Farías, recebeu na cidade de Santa Fe a visita protocolar do embaixador da Suíça na Argentina, Hanspeter Mock. Do encontro também participou o presidente da DAIA Santa Fe, Horacio Roitman.

Esse país europeu preside esse ano a Aliança Internacional da Memória do Holocausto (IHRA, por suas siglas em inglês) da qual Argentina é o único membro latino-americano. Nesse contexto, a embaixada da Suíça apresenta no hall da Casa do Governo santafesina uma exposição itinerante com painéis e fotografias que explicam o papel do ex-embaixador suíço na Hungria, Carl Lutz (1895-1995), na Segunda Guerra Mundial.

“Há já vários dias que temos o privilégio de apresentar essa mostra itinerante do legado à humanidade que deu Carl Lutz, em particular à comunidade judaica, mas fundamentalmente por sua sensibilidade, por seu trabalho e sua coragem em um dos momentos mais difíceis da humanidade”, expressou Farías.

O ministro destacou “a honra pela visita do embaixador da Suíça na Argentina, com quem se mantém uma relação muito fluída: há laços de irmandade entre o país europeu e a província de Santa Fe que é uma das províncias que tem maior imigração suíça na Argentina”.

Por sua parte, o embaixador declarou: “Estou muito impressionado e agradecido com o governo da província por ter aceitado que colocássemos nesta prestigiosa casa, esta exposição dedicada ao diplomata suíço que se distinguiu durante a Segunda Guerra Mundial”.

Hanspeter Mock resumiu que Lutz “era um diplomata suíço que foi enviado à Hungria, a Budapest concretamente, durante a Segunda Guerra Mundial, em um momento no qual a Suíça, país neutral, representava os interesses de vários países beligerantes. Lutz foi com a missão de tecer esses interesses de vários países, incluindo os dos cidadãos e pessoas autorizadas a migrar”.

“Aí foi quando, indo além do seu mandato, arquitetou perante a tragédia que se estava presenciando, um sistema de salvo-condutos para 62 mil pessoas, o qual representa a metade do total de judeus da Hungria que se salvaram", acrescentou, e por isso foi reconhecido como "Justo entre as Nações", título outorgado em nome do Estado de Israel pelo memorial de Yad Vashem.

“Devo reconhecer que por parte do governo suíço não recebeu um reconhecimento imediato nem muito menos, mas bem lhe reprocharam se ter excedido, já que não tinha direito de emitir tantos salvo-condutos. Fez isso por motivos de humanidade e isso é precisamente o que Yad Vashem reconheceu e o que faz de Lutz uma das grandes figuras que se destacaram na Segunda Guerra Mundial”.

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